Alguns alunos, principalmente do 8º ano A, dirigidos pela professora voluntária Elaine Botelho, desenvolveram uma pequena peça sobre o bullying.
Essa peça foi apresentada na 24ª CRE e noticiada no Jornal do Povo. Este blog já se referiu a essa apresentação.
Agora, ela foi exibida para os alunos do turno da manhã, no pátio.
O cenário era de uma sala de aula e os expectadores circundaram o ambiente.
A história se passa assim:
Com a chegada de uma nova aluna, seus colegas começaram a demonstrar simpatia e certa ironia, devido aos seus cabelos e seu peso. Convidaram-na para uma "festinha" e a nova amiga disse que teria de pedir ao pai. Mais um "motivo" para deboche encontrado pelo grupo.
A menina foi com o consentimento do pai, mas lá o grupo acabou pressionando e apresentando-lhe cigarro e bebida alcoólica. Ela nunca havia ingerido semelhante coisa e ficou bêbada.
Ao buscá-la, o pai ficou perplexo e repreendeu o grupo pelo que praticaram. Ao que responderam que ela tinha tomado porque quis.
Na escola, contaram para a menina de sua bebedeira e que ela deveria fazer as lições da turma senão levaria uma surra.
A nova colega não fez as lições e a professora sem saber do que acontecia, liberou somente a menina porque tinha as lições em dia, e mandou os demais realizarem suas lições.
Na primeira possibilidade, aconteceu a surra prometida e o pai ao verificar o estado de sua filha foi queixar-se à direção. E esta, tomou as providências cabíveis.
Devido a atitude da direção, das consequências, o grupo ficou irado e acabou agredindo de forma fatal a menina.
Nem sempre as coisas tomam o rumo final dessa história, mas a influência negativa deve ser sustada e a paz deve reinar na sociedade. E cada boa semente lançada poderá produzir muitos frutos. Pois é na infância que se processam os valores e o caráter é fortalecido.
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Imagens: Neiva Köhler |
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